Desde que saiu do São Paulo, Calleri jamais teve média de gols parecida na carreira

 


Jonathan Calleri decidiu voltar a vestir as cores do São Paulo após cinco anos. Após uma primeira passagem que durou somente seis meses, o atacante argentino chega como esperança de gols para os torcedores tricolores, sentimento que não condiz com os números do jogador nos últimos anos, mas, sim, com seu desempenho em 2016, quando balançou as redes 16 vezes em 31 partidas, uma média de 0,51 gol por jogo.

Desde que deixou o São Paulo para tentar vingar no futebol europeu, Jonathan Calleri jamais teve uma média de gols sequer próxima da que teve no clube do Morumbi. A primeira oportunidade no Velho Continente foi no West Ham. O cenário era perfeito. Jogando o Campeonato Inglês, por um time tradicional de Londres. Mas, ao longo de toda a temporada o argentino acabou entrando em campo apenas 19 vezes e marcando um único gol.

Da Inglaterra Calleri voou para a Espanha. Um recomeço no Las Palmas, modesto time que disputava a Primeira Divisão em 2017/18 – atualmente está na Segunda Divisão. Foi pela equipe das Ilhas Canárias que o argentino teve sua melhor temporada na Europa, com uma média de 0,29 gol por jogo (12 gols em 41 jogos).

Mas, mesmo com um desempenho regular, Calleri não chamou atenção suficiente da diretoria do clube a ponto de querem comprá-lo. A estratégia de usar a equipe como vitrine também não deu muito certo, e o atacante teve de se transferir novamente, desta vez para o Alavés.

No Alavés, Calleri teve um desempenho semelhante em relação a quando jogava pelo Las Palmas. Foram nove gols em 36 partidas. O argentino continuou pulando de galho em galho. Na temporada 2019/20, defendeu o Espanyol, clube de Barcelona, mas por lá não teve muito sucesso, balançando as redes cinco vezes em 34 partidas.

Seguindo como opção para compor elencos de clubes de pequena e média expressões da Espanha, Calleri defendeu o Osasuna na última temporada europeia (2020/21), participando da maioria dos jogos da equipe no Campeonato Espanhol, mas, com seu empréstimo tendo chegado ao fim e sem novas propostas interessantes para atuar no Velho Continente, o argentino, já no fim da janela de transferências internacionais, acabou optando por retornar à América do Sul, ao clube no qual viveu o auge de sua carreira e onde não é apenas “mais um”.

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